Sistemas de crenças representados
no emblema da Loja

Deísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada.

O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação divina.

(Topo)

Teísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Teísmo é um conceito surgido no século XVII (R. Cudworth, 1678) contrapondo-se ao moderno ateísmo, deísmo e panteísmo.

O Teísmo sustenta a existência de um Deus (contra o ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência e o mantém (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela razão, prescindindo da revelação; mas não a nega.

(Topo)

Teísmo agnóstico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Teísmo agnóstico é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que assume não ter conhecimento da existência de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim.

Tapete Schröder

Esquema clássico do conhecimento: é possível afirmar ser uma crença
verdadeira sem necessariamente afirmar que ela constitua conhecimento.

De acordo com a tradição filosófica, é considerado conhecimento uma crença que seja verdadeira e adequadamente justificada. Dessa perspectiva, dizer que acredita em algo sem alegar que isso constitua conhecimento não é contraditório; é apenas incomum, já que normalmente se supõe que as pessoas com determinada crença afirmem que ela seja necessariamente verdadeira (e a parte da justificação costuma ser simplesmente esquecida).

Pessoas que creem em divindades geralmente afirmam "Deus existe" como um fato. Isso pressupõe que eles possuem conhecimento acerca desse mesmo fato. O teísta agnóstico não afirma isso: ele diz que não sabe se Deus existe ou não, mas que acredita em Deus.

Alguns desses teístas se limitam a dizer que não têm, ainda, conhecimento de Deus, outros podem afirmar que é impossível para o homem obter esse tipo de conhecimento. Outra distinção é que alguns podem denominar-se teístas agnósticos por não ter certeza da veracidade de sua crença teísta (o que se aproxima do ateísmo fraco). Outros podem acreditar firmemente na veracidade de sua crença, mas não entendem que esta possua uma justificativa epistemológica segura.

Na visão de mundo da Maçonaria é inconcebível que qualquer ser autoconsciente, racional e inteligente defenda a posição de negar a existência de esferas superiores de existência, compreensão e ação... Isto é, o "a-teísmo".

A escolha de crer que somente existe aquilo que podemos perceber e controlar é fundamentalmente ilógica. Podemos perceber a atmosfera mas não a podemos controlar. Podemos controlar as onda de rádio, mas não podemos percebê-las diretamente.

A grande maioria do que Existe não podemos nem perceber e muito menos controlar.

Assim, o princípio último e fundamentar que é a Fonte Primordial tem muitos nomes... mas certamente está muito além de nossa percepção e entendimento!

Ter e cultivar Fé é admitir nossa insignificância frente à Realidade, mas isso não nos impede de usar todos os instrumentos ao nosso alcance para superar as dificuldades rumo à transcendência...

(Topo)

Budismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Budismo é uma religião e filosofia baseada nas escrituras e na tradição leiga e monástica iniciadas por Siddhartha Gautama, o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. Surgiu originalmente na Índia e de lá se espalhou através da Ásia, Ásia Central, Tibete, SriLanka (antigo Ceilão), Sudeste Asiático como também para países do Leste Asiático, incluindo China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão. Hoje o Budismo se encontra em quase todos os países do mundo, amplamente divulgado pelas diferentes escolas budistas, e conta cerca de 376 milhões de seguidores.

O Budismo ensina a desenvolver ações boas e construtivas, evitar ações ruins e danosas, e purificar e treinar a mente. O objetivo dessas práticas é o fim do sofrimento decorrente da existência cíclica, samsara, despertando no praticante o entendimento do realidade última - o Nirvana.

A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação. O treinamento mental foca na disciplina moral (sila), concentração meditativa (samadhi), e sabedoria (prajña).

Apesar do Budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de fato, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento à esses seres. Entende-se que, assim como os humanos, eles possuem o poder de afetar os eventos mundanos.

A base do Budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo. Outro conceito importante, que de certa forma sintetiza a cosmovisão budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um "eu" (Anatta).

(Topo)

Cristianismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Cristianismo é uma religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo (Yeshua ben(bar)-Yoseph), que teria nascido por volta do ano 6 a.C., na cidade de Belém, na Judéia (Palestina) e tem, por livro sagrado, a Bíblia. A sigla a.C. significa "antes de Cristo" e parece paradoxal que o próprio Cristo tenha nascido "seis anos antes de Cristo", mas o paradoxo tem uma explicação racional na entrada a.C.. Consta no livro de estudos superiores de História: A herança messiânica que o Cristianismo se trata de uma modificação do judaísmo messiânico.

Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.

Os cristãos acreditam num só Deus que é omnipotente, omnipresente e omnisciente. Vale ressaltar que nem todos os cristãos acreditam no atributo da onipresença divina, sendo que alguns consideram um Deus pessoal, que se encontra em um lugar determinado, fora do universo tridimensional. O seu atributo mais importante, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração. Deus é o criador do mundo e dos seres humanos.

A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. No entanto, esta ideia já existia em tradições bem mais antigas que o cristianismo, como por exemplo no Egito antigo, com a trindade de Hórus,, Osíris e Ísis e na Índia com Brahma, Vishnu e Shiva.

Outro ponto fulcral para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e o amor ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. Acreditam que ele é o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus foi completamente divino e completamente humano. Um conceito que se não era unânime no cristianismo primitivo, tendo sido inclusive explicitamente negado pelos gnósticos e arianos, foi adotado a partir do Concílio de Nicéia, sob inspiração do Imperador Constantino. A partir de então estas correntes do cristianismo primitivo, que negavam a divindade de Jesus, assim como suas crenças, passaram a ser consideradas heréticas.

Acreditam hoje os cristãos que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna. Alguns julgam que precisam cumprir certas obras para obter a salvação e ainda outros que, embora o que salve seja a fé, esta apenas pode ser demonstrada se a pessoa agir de acordo com aquilo que crê.

Os cristãos acreditam na Igreja, entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico presente na Terra.

(Topo)

Hinduísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Hinduísmo é uma religião henoteísta tradicional da Índia. Considerada a mais antiga das grandes religiões do mundo ainda em prática, o Hinduísmo é caracterizado por uma diversidade de sistemas de crenças, práticas e escrituras. Tem origem na antiga cultura Védica em cerca de 3000_a.C.. É a terceira maior religião do mundo com aproximadamente 1050 milhões de seguidores, 96% dos quais no subcontinente indiano. Mas também é influente em Bangladesh, Nepal, Indonésia, Sri Lanka, Paquistão, etc.

Embora seja geralmente mencionado como uma religião específica, o Hinduísmo é mais corretamente descrito como um conjunto de religiões com uma linguagem em comum, pois tem pouca ou nenhuma organização central ou base teológica compartilhada.

De uma forma geral, é uma das religiões mais tolerantes conhecidas, exceto pelo sistema de castas. Os Hindus seguem um sistema estrito de castas que determina o status de cada pessoa. O nascimento em uma determinada casta é o resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente membros das castas mais elevadas, brâmanes, podem realizar os rituais Hindus e ter posições de autoridade nos templos Hindus.

"Hinduísmo" é uma palavra que originalmente indicava uma região geográfica. Por esse motivo, alguns grupos indianos mais tradicionalistas defendem que a religião é mais adequadamente chamada de Sanatana Dharma, significando "Religião Eterna".

(Topo)

Islamismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Islã, islão, islame ou islamismo (do árabe: الإسلام al- islām) é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Muhammad (Maomé) e numa escritura sagrada, o Alcorão.

Cerca de duzentos anos após o seu nascimento na Arábia, o Islã já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África e na Península Ibérica (onde subsistiu ainda oito séculos antes de desaparecer), bem como na direcção da antiga Pérsia e e Índia. Mais tarde, o Islã atingiu a Anatólia, os Balcãs e a África subsariana. Recentes movimentos migratórios de populações muçulmanas no sentido da Europa e do continente americano levaram ao aparecimento de comunidades muçulmanas nestes territórios.

A mensagem do Islã caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus (Alla), rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadã, pagar dádivas rituais e efectuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca.

O Islã é visto pelos seus fiéis como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da actividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islã.

O Símbolo desta religião, mostrado no emblema da Concordia, diz: "Deves conhecer. Alla Deus único e Maomé seu profeta".

(Topo)

Judaísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Judaísmo é a religião e cultura do povo judeu. As doutrinas e história do Judaísmo constituem os fundamentos de outras religiões, como o cristianismo e o islamismo.

Embora o termo judaísmo refira-se à religião predominantemente na Judéia ou seja à cultura dos povos hebreus, na atualidade o judaísmo não procura mais se identificar como sendo uma religião, em vez disso, os judeus têm encarado o judaísmo como uma cultura independente da história do mundo, com uma língua (hebraica) autêntica de modo a preservar seus princípios morais e étnicos direcionados focalizados nos ancestrais biblicos, assim como a sua liturgia, a filosofia e outras práticas religiosas que juntas fazem parte de uma unificação doutrinária que organiza os diversos povos que hoje formam do povo escolhido para governar a terra prometida.

O tema principal do Tanakh (o Antigo Testamento) é um relato da relação dos israelitas(também conhecidos como hebreus) com Deus, segundo os reflexos dessa relação na sua história desde o princípio dos tempos e a construção do segundo templo (cerca de 350 a.C.).

Para os judeus, a Torá (o Pentateuco) foi transmitida a Moisés, diretamente de Deus e ensinada ao povo. Seu conteúdo foi compilado na íntegra, para que assim ele jamais fosse esquecido e permanecesse imutável, mesmo com o desaparecimento dos sábios que a transmitiram, de geração a geração.

Se bem que o judaísmo tenha sempre reconhecido um certo número de outros princípios de fé judaicos, nunca desenvolveu um catecismo obrigatório. Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Nos últimos dois séculos, a comunidade judaica dividiu-se em vários movimentos judaicos. Cada um desses movimentos tem uma abordagem diferente no estilo de vida, cada movimento cumpre mais ou menos leis. A maior parte das formas de judaísmo ortodoxo geralmente cumprem muitos preceitos, ao passo que as formas não-ortodoxas de judaísmo geralmente defendem que os princípios foram evoluindo com o tempo e adapta o judaísmo aos costumes locais. Estes tópicos são discutidos com maior profundidade no artigo sobre os princípios de fé judaicos.

(Topo)

Taoísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Taoísmo é uma religião e filosofia chinesas, atribuídas tradicionalmente a Lao Tsé, que resumiu seu pensamento no Tao Te Ching. Juntamente com o Confucionismo e o Budismo, forma a base da Religião Tradicional Chinesa.

Taoísmo ou Daoísmo (chinês: transcrições py Dàojiào, W-G Tao-chiao) é geralmente descrito como uma filosofia e religião asiática, embora também se diga não ser nenhum dos dois, porém um aspecto da sabedoria chinesa. Traduzido literalmente, significa "o ensinamento do Tao. No contexto taoísta, 'Tao' pode ser entendido como um caminho no espaço-tempo - a ordem na qual as coisas acontecem. Como termo descritivo, pode se referir ao mundo real na história - algumas vezes nomeado como o "grande Tao" - ou, antecipadamente, como uma ordem que deve se manifestar - a ordem moral de Confúcio ou Lao Tsé ou Cristo, etc. Um tema no pensamento chinês primitivo é Tian-dao ou caminho da natureza (também traduzido como "céu", e às vezes "Deus"). Corresponde aproximadamente à ordem das coisas de acordo com a lei natural. Tanto o "caminho da natureza" quanto o "grande caminho" inspiram o afastamento estereotípico taoísta das doutrinas morais e normativas. Assim, pensado como o processo pelo qual cada coisa se torna o que ela é (a "Mãe de todas as doisas") parece difícil imaginar que temos que escolher entre quaisquer valores de seu conteúdo normativo - portanto pode ser visto como um príncípio eficiente de "vazio" que sustenta confiavelmente o funcionamento do universo.

(Topo)